sexta-feira, 30 de setembro de 2011

NOSSA TAREFA
 
       “ Não abandones o teu grande sonho de conhecer e fazer, nos domínios superiores da inteligência e do sentimento, mas não te esqueça do trabalho pequenino, dia a dia”. ( Emmanuel, no livro “ Fonte Viva”, item 64, psicografia de Francisco C. Xavier).

       Geralmente sonha a criatura humana com a realização de grandes empreendimentos, idealizando projetos de longo alcance ou mentalizando obras expressivas.
       Toda iniciativa que visa a prosperidade e o progresso humano é, sem dúvida, uma louvável decisão, pois que busca o homem, com insistência, encontrar um oásis de paz e serenidade, no entanto, em circunstância alguma podemos olvidar as pequenas tarefas que compõem o nosso cotidiano.
       A maior estrada do mundo foi construída metro a metro, o mais alto edifício do planeta foi edificado tijolo por tijolo e a floresta mais extensa nasceu de semente em semente. Concluamos, então, que o muito que pretendemos realizar, em verdade, é a somatória de pouco em pouco.
       Sabendo disso, não esqueçamos das tarefas diárias que nos esperam em todos os quadrantes da vida.
       No âmbito do lar, pequenos serviços são indispensáveis; limpar a casa, cuidar da roupa, manter a higiene, e outros, são imprescindíveis; agir com educação, falar com serenidade, ordenar com respeito, exigir com tolerância, conviver com dignidade e em todas as ocasiões posicionar-se com responsabilidade.
       No contexto da vida social saber sempre até onde vai o nosso direito e precisar, com segurança, onde começa o direito do outro, pois como nunca gostamos que interfiram no que é nosso, por certo, o nosso irmão também não ficará satisfeito se invadirmos o que é dele.
       Com respeito ao trabalho profissional é obrigação que trabalhemos, dentro das propostas traçadas, para que façamos jus ao nosso salário, pois é correto e justo que alguém pague por um serviço, mas não é menos justo e digno que o serviço seja feito de conformidade com o planejado.
       Na vida social temos direito ao lazer e ao entretenimento, nas bases da ordem e do equilíbrio, para que a nossa alegria e contentamento, não se caracterize como preocupação e incomodo aos que seguem ao nosso lado.
       No campo da beneficência, lembremos sempre que um copo de leite ou pedaço de pão alivia a fome e a aflição de uma criança, que uma roupa usada ou um calçado oferece um pouco de conforto ao transeunte da rua, que uma palavra amiga ou gesto de carinho e sensibilidade mantém a esperança no coração de um desesperado e que uma prece nascida do fundo do coração consegue apontar um norte, quando estamos em momentos de incertezas e dúvidas.
       Assim, não desprezemos nossos sonhos e projetos visando a construção de grandes empreitadas, seja em qualquer campo de ação, pois toda tentativa de melhorar as condições de vida, no contexto humano, sempre merecerá aplauso, mas a realização do serviço diário é tarefa inadiável.
       Pensemos, sim, no muito, mas sem esquecer que de pouco em pouco avançaremos na senda do progresso físico, mental e espiritual.
       Se não podemos, agora, apagar um incêndio que irrompe ao nosso redor, que pelo menos joguemos nele alguns baldes de água, até chegada dos mecanismos técnicos para a solução do problema.
       Onde nos encontramos, façamos a nossa parte, com tarefas grandes ou pequenas, mas façamos, sem a preocupação se os outros estão algo fazendo, pois o que importa mesmo é estar de consciência tranqüila quanto ao cumprimento dos nossos deveres. Pensemos nisso.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

 
A CONJERGS É UM CAMINHO E É TEMPO DE AMOR FRATERNO 
(O JOVEM É O FUTURO)

terça-feira, 13 de setembro de 2011

terça-feira, 6 de setembro de 2011

                                      BRASIL DE TODOS NÓS
Há de chegar um tempo em que o Brasil de todos nós será um país de paz.
Um país onde não haja a miséria de recursos amoedados, nem a ignorância das letras.
Onde todos trabalhem e haja trabalho para todos. Os que não necessitem dos valores salariais, trabalhem pelo bem geral, em voluntariado de amor.
Há de chegar um tempo em que derrubaremos os muros dos quintais, não mais cultivando o medo. E abraçaremos o vizinho como um irmão.
Um tempo em que as crianças voltem a correr pelos parques, nos dias de sol. Crianças que possam ir e vir das escolas, sozinhas ou em grupos, enchendo as ruas de risos, corridas, alegria.
Ah, Brasil, como te desejo grande! Maior do que teu território. Um Brasil sem fronteiras internas, onde os filhos do Norte e os do Sul falem a mesma linguagem, a do bem.
Onde os sotaques, os regionalismos sejam preservados, como essa diversidade sadia, característica do grande mundo de Deus.
Mas onde o idioma único seja o da fraternidade. Irmãos do Leste e do Oeste trabalhando pela mesma grandeza da nação.
Haverá de chegar um tempo, que pode ser já, se você e eu começarmos hoje a estender a mão ao vizinho e o saudar com um Bom dia, amigo!
Um tempo em que os estádios ficarão lotados com pessoas cujo objetivo é assistir um bom jogo de futebol. Um jogo onde o importante não será quem leve a taça, mas aquele que demonstre a mais apurada técnica, a melhor habilidade e a mais fina ética.
Um tempo em que as salas de teatro se abram para todos, crianças, jovens, adultos, idosos para assistirem o drama e a tragédia em elaboradas peças. Assistir o cômico, rindo com prazer.
Também para ouvir a música dos imortais, o cancioneiro popular, as baladas do coração.
Haverá de chegar um tempo em que música também se ouvirá nas praças, nos parques, nas estações de trem, nos terminais de ônibus.
Então, em vez de ansiedade e preocupação, a alma se extasiará com a harmonia das notas, em escalas crescentes e decrescentes, com as melodias compostas com a mais delicada sensibilidade.
Quisera que esse dia chegasse logo para não mais ver lágrimas de mães pranteando filhos prisioneiros, mas sim deixando escorrer o pranto da emoção pelas conquistas dos seus rebentos.
Quisera que esse dia chegasse logo para ver mais sorrisos e menos dores; mais justiça e menos demagogia.
Quisera que esse dia chegasse logo para, no Dia da Pátria, contemplar com emoção o pavilhão nacional tremular ao vento, mostrando suas cores, com especial destaque para o branco da paz.
E, então, cantar o Hino Pátrio com todo vigor:
Terra adorada, entre outras mil,                            
És tu, Brasil, ó pátria amada!
Dos filhos deste solo, és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!

Redação do Momento Espírita.
Em 20.09.2010.