segunda-feira, 28 de janeiro de 2013







A FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO RIO GRANDE 

DO SUL – FERGS SOLIDARIZA-SE COM 

TODOS OS ENVOLVIDOS NO INCÊNDIO EM

 SANTA MARIA

A Federação Espírita do Rio Grande do Sul e todo o Movimento Espírita Gaúcho 
solidarizam-se com todos os irmãos envolvidos no incêndio ocorrido na casa noturna
 Kiss, em Santa Maria/RS. 
Unimo-nos em rogativas a Deus, a Jesus e aos benfeitores espirituais, somando
 nossos pensamentos e expressando nossa solidariedade, confiantes na acolhida 
misericordiosa de todos, bem como no consolo e fortalecimento das famílias envolvidas
 através da fé, do esclarecimento e da união.

As instituições e os trabalhadores espíritas de Santa Maria/RS somam-se aos 
voluntários que auxiliam, neste momento, nos mais diversos postos de trabalho. 
As instituições Lar de Joaquina (Av. Presidente Vargas, nº 1920, Fone 55 32213197) 
e Abrigo Espírita Oscar José Pithan (Rua Sílvio Romero, nº 413, Bairro Chácara das
 Flores, Fone 55 32216460) estão mantendo plantão de atendimento fraterno para 
todas as pessoas que desejem uma conversa privativa, esclarecimento, consolo 
e acolhimento.

Conclamamos a todos para perseverarmos em prece e em todas as ações que
 se façam necessárias para a vivência plena e verdadeira do amor, auxiliando 
com serenidade, equilíbrio e confiança aos nossos irmãos santamarienses e a 
todos quanto a Providência Divina nos permitir.

Aproveitando a mensagem lúcida e fraterna da Federação Espírita Brasileira, 
sugerimos a leitura da mensagem ditada pelo Espírito Emmanuel a Francisco 
Cândido Xavier:

Desencarnações Coletivas (Emmanuel)

Sendo Deus a Bondade Infinita, por que permite a morte aflitiva de tantas
 pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos dos grandes incêndios?

(Pergunta endereçada a Emmanuel por algumas dezenas de pessoas em reunião
 pública, na noite de 23-2-1972, em Uberaba, Minas).

RESPOSTA:

Realmente reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliado à Justiça Perfeita. E o 
Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, 
convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador
 de si próprio.

Quando retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas 
responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos
 passados e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente.

É assim que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados 
para a redenção múltipla.

***

Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades
 na volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime 
de encontro marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos.

Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito
 pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de 
pidemias arrasadoras.

Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania
 do ouro e dopoder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano
 Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em 
acontecimentos de sangue e lágrimas.

Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidade na conquista de presas
 fáceis, em nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o
 retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis 
sem a reencarnação.

***

Criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a 
extinguir-lhe as conseqüências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços 
e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre 
mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança.

É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira 
com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e 
valorizar a vida.

***

Lamentemos sem desespero, quantos se fizerem vítimas de desastres que nos
 confrangem a alma. A dor de todos eles é a nossa dor. Os problemas com que se
 defrontaram são igualmente nossos.

Não nos esqueçamos, porém, de que nunca estamos sem a presença de Misericórdia
 Divina junto às ocorrências da Divina Justiça, que o sofrimento é invariavelmente 
reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo se renova para o bem de todos
 e que Deus nos concede sempre o melhor.

(Transcrito do livro: XAVIER, Francisco C. Autores diversos. Chico Xavier pede licença.
 S.Bernardo do Campo: Ed. GEEM. Cap. 19).

domingo, 27 de janeiro de 2013


Novas conquistas aproximam a Ciência da Religião

 
Meus filhos! Que Jesus nos abençoe!
 
Pergunta-se, ante a grandeza dos postulados exarados no Evangelho de Jesus, se é possível vivê-los na atualidade, mantendo a pulcritude dos seus conteúdos. 
Esclarece-se que os desafios contemporâneos são muitos graves, e os comportamentos humanos variaram desde aquela época até este momento. 
Apresenta-se a grande problemática do sofrimento coletivo nos transtornos pandêmicos, que sacodem o planeta por meio das criaturas a se debaterem em aflições inenarráveis. 
Demonstra-se que a ironia e a perversão dos valores ético-morais, com a eleição do erotismo ao posto mais representativo das aspirações imediatas, constituem impedimento à vivência das palavras sublimes de Jesus. 
Cada época, no entanto, caracteriza-se pelas suas próprias dificuldades e celebriza-se pelas conquistas incomparáveis de natureza intelecto-moral. 
Não seja de surpreender que a Ciência, através de homens notáveis e mulheres extraordinárias, vem realizando a sua parte missionária, oferecendo ao ser humano melhores condições de vida, longevidade, conforto para alguns e perspectivas de melhores dias para todos. 
Do ponto de vista filosófico, recordamo-nos que no século XVII grandes filósofos e cientistas, desejando ampliar os horizontes do conhecimento e libertar a Ciência das garras totalitárias das religiões ortodoxas, optaram pela restauração do atomismo grego, abrindo o grande abismo entre Ciência e Religião. 
Nos séculos que sucederam àquele período, a Ciência pôde, enfim, penetrar nos laboratórios, entender a psique humana, interpretar vários enigmas do Universo nas macro e micropartículas, desenhando extraordinários contributos para o progresso e para a sociedade. 
Graças ao Espiritismo, na sua feição de ciência experimental, foi possível lançar a primeira ponte sobre o abismo, demonstrando que o resultado máximo da investigação científica é o encontro com a verdade relativa pela linguagem dos fatos e, ao constatar-se a imortalidade da alma, ao confirmar-se a reencarnação nos laboratórios da mediunidade, foi inevitável a aceitação de Deus como causa do Universo.
E, aberto este novo paradigma, a evolução da física quântica chega, na atualidade, a detectar o bóson como assinatura de Deus,enquanto a decodificação do genoma humano propõe a fórmula para se descobrir como Deus gerou a vida. 
E, a cada dia, novas conquistas aproximam a Ciência da Religião. Porém, a Religião baseada nos fatos, com uma filosofia otimista e uma psicoterapia libertadora da ignorância, essa geratriz dos males que afligem a criatura humana. 
Vivemos o momento histórico da grande transição, quando se abraçarão a Ciência e a Religião, conduzindo as mentes humanas a Deus e, por consequência, ao amor, ampliando os horizontes da solidariedade para que todas as vidas constituam o ideal proposto por Jesus: o rebanho único e o seu Pastor. 
Vivemos um momento decisivo para se demonstrar que é possível, sim, viver o Evangelho conforme os apóstolos de Jesus exemplificaram. 
Certamente, mudaram as circunstâncias, e as exigências do progresso são diferentes, mas os testemunhos que comovem e edificam, que fazem a verdadeira divulgação do Bem, prosseguem assinalando as vidas fiéis ao incomparável Rabi Galileu.
*   *   *
Fostes convidados a contribuir neste momento glorioso com o conhecimento que liberta e o amor que edifica. 
Não seja de estranhar que, muitas vezes, sentireis na alma o aguilhão do testemunho, disfarçado com aspectos diferenciados, mas convidando-vos à confirmação de que sois discípulos do Rabi Galileu que ainda não encontrou no mundo a aceitação que merece. 
O Espiritismo, meus filhos, é o próprio pensamento de Jesus retornando ao mundo, que o abandonou, com o fim de poder construir a Era Regeneradora para todas as criaturas. 
Sede fiéis! Sem qualquer proposta masoquista, pagai o tributo pela honra e a glória de conhecer Jesus. O holocausto hoje é silencioso, discreto e passa despercebido da multidão galhofeira, dos espetáculos circenses e dos quinze minutos tradicionais dos holofotes da ilusão. 
Assinalados pela mansidão do Cordeiro de Deus, avançai, espargindo luz e felizes pela oportunidade autor redentora  pela conquista da autoconsciência e pela alegria da certeza imortalista. 
Nestes dias, estabelecestes programas para a vivência do Evangelho dentro dos novos paradigmas da sociedade, não esquecendo nunca que o amor – do qual se origina o perdão, nasce a compaixão e estua a caridade – é a vossa condecoração, para que a imolação no Bem seja o momento culminante das vossas vidas entregues a Jesus. 
Os espíritos-espíritas, que comungam convosco e aqui estivemos, congratulam-se, todos congratulamo-nos com os ideais que abraçais e com os propósitos firmados de servir, sempre e mais, diminuindo-nos para que o Mestre cresça em vossas, em nossas, na vida de todos. 
Muita paz, meus filhos! 
São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,
  
 
Bezerra.
Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, no

encerramento da reunião ordinária do Conselho Federativo Nacional, em

Brasília, DF, na manhã de domingo, em 11 de novembro de 2012.
Em 21.1.2013

terça-feira, 15 de janeiro de 2013


OFICINA DE TI - IMPLANTAÇÃO DE E-MAIL INSTITUCIONAL PARA A 6ª REGIÃO


 Senhores Presidentes da 6ª Região, UMEs, Casas e Departamentos.

OBS: TEMOS SALÃO COM AR-CONDICIONADO, portanto não se preocupem com o calor.

Estamos informando e convidando a todas as UMEs e Casas Espíritas da 6ª Região para um evento que ocorrerá em Dom Pedrito dia 19/01/13, sábado, às 08h30min, no Centro Espírita João Batista, sito à rua Júlio de Castilhos, 1332, Centro, tratará do seguinte:

o Evento é TI (Tecnologia da Informação) em forma de OFICINA para a implantação de E-MAIL INSTITUCIONAL da FERGS, Região, UMEs e Casas, esse é um sistema que facilitará a comunicação, arquivamento e outros benefícios.

O Luis Claudio do DTI (Departamento de Tecnologia da Informação) da FERGS, solicita que cada UME e cada Casa enviem, no mínimo, um responsável para a implantação do novo e-mail e o aprendizado de como lidar com essa ferramenta que será a única a ser usada após a implantação.

Deverão trazer:

computador de preferência com internet, para cada participante, também um fio extensão, se possível.

Teremos no local internet via rádio, mas é muito importante que cada participante traga a sua internet móvel;

Se tiver calor, não se preocupe, temos salão com ar-condicionado. 

O tempo previsto é de 3 horas terminando, portanto, ao meio-dia.

Ofereceremos almoço para todos os representantes, porém, pedimos a confirmação até o dia 17/01/13, para podermos providenciar as acomodações e o almoço;

Pedimos a gentileza e o empenho dos Presidente em se fazerem presentes, pois essa será uma oportunidade única.

Ficamos a disposição para as devidas informações.

OBS: Já mandamos este mesmo convite a todos os Presidentes das UMEs e Casas, importante que quem venha participar seja quem tenha habilidade suficiente para a referida implantação do e-mail, mesmo que não tenham como avisar antecipadamente, não deixem se fazerem presente.

Pedro Peçanha.
CRE6.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013


Os Efeitos do Álcool na Sociedade e no Espírito Imortal

AlcoolismoO álcool, do árabe al-kuhl (essência) é uma das drogas mais antigas da Humanidade. Inicialmente se acreditava que teria surgido em 6000 a.C., no Egito, onde foram encontradas ruínas de uma fábrica de cerveja. Porém, recentemente, pesquisadores descobriram vestígios de uva apodrecida em locais habitados por homens pré-históricos, a qual tinha em torno de 5% de teor alcoólico, demonstrando que o seu consumo é ancestral. No início, a utilização de bebidas alcoólicas pelas sociedades estava muito ligada à prática religiosa, pois acreditava-se que elas facilitavam o contato com os deuses. Ainda hoje, de forma diferenciada, o álcool serve de símbolo para muitas religiões. Outro sentido para o uso de alcoólicos era a sua utilização tanto como dissipador de preocupações e dor quanto como elemento abortivo.
Com a Revolução Industrial, foram desenvolvidas bebidas destiladas como o uísque (usquebaugh – água da vida), as quais possuem um teor extremamente alto, gerando inúmeros malefícios ao corpo humano.
Acompanhando a Revolução Industrial, as bebidas fermentadas também passaram a conter um grau etílico maior, aumentando o número de dependentes em álcool.
O alcoolismo decorre do uso prolongado, geralmente entre 20 e 25 anos, de substâncias alcoólicas.Nesta fase, o hábito de consumir a bebida já está relacionado ao ritmo de vida do indivíduo, sendo muito difícil convencê-lo a parar de ingeri-la.

HISTÓRICO DE UM ALCOOLISTA
EVENTO
IDADE
1º DRINK
12-14
1ª INTOXICAÇÃO
14-18
1º PROBLEMA LEVE
18-25
1º PROBLEMA GRAVE
23-33
INÍCIO DO TRATAMENTO
40
MORTE
55-6
Fonte: Palestra realizada pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande – Centro Regional de Estudos, Recuperação e Prevenção de Dependentes Químicos
 Efeitos no cérebro
Acreditar que o álcool é somente um estimulante é um grande engano. Ele, num primeiro momento, ao agir diretamente no lobo frontal do cérebro, desinibe o indivíduo, modificando sobremaneira seu comportamento social, mas sua principal característica é provocar a depressão. Seus efeitos podem ser observados em três fases:
Na primeira, o indivíduo, via de regra, perde seu senso moral, seus medos e inibições, passando a se comportar conforme pendores íntimos que estavam reprimidos por medo das Leis do Estado e pelos costumes vigentes no grupo social em que se relaciona. Se tinha comportamento tímido, passa a se soltar, principalmente em relação ao sexo oposto. Se era quieto, torna-se loquaz.

Na segunda, podem ocorrer falta de coordenação motora, descontrole dos reflexos, descontrole emocional e agressividade. Isto explica a mudança brusca de comportamento, visualizada geralmente quando ocorrem atos de violência após o consumo de bebidas alcoólicas. Muitos pais de família, que fazem uso de alcoólicos, ao retornarem ao lar acabam por extravasar seus pendores de violência na esposa e nos filhos.

A terceira é caracterizada pela depressão, condição em que o indivíduo reclama de tudo e de todos, da vida, do salário, e normalmente extravasa suas angústias por meio de lágrimas. Ocorrem também problemas digestivos como: vômitos, diarreias, dores de cabeça, sono, mal-estar geral, coma etc. Esta fase é mais perigosa, pois a depressão alcoólica pode levar ao suicídio, principalmente em alcoolistas que, ao retornarem à realidade, percebem que não conseguiram ficar sem a bebida.
Este sentimento de fracasso é agente impulsionador do comportamento suicida

A dependência
Denomina-se alcoolismo a dependência à bebida alcoólica, caracterizada pelo consumo compulsivo de álcool, com progressiva tolerância à intoxicação produzida pela droga e desenvolvimento de sintomas de abstinência, quando o consumo é interrompido. Os sintomas mais comuns no caso de uma crise de abstinência são sudorese, aceleração cardíaca, insônia, náuseas e vômitos. Num estado mais avançado, ela se caracteriza como delirium tremens, causando confusão mental, alucinações e convulsões.

Inicialmente, o alcoolista era discriminado, sendo tratado como um ser de personalidade fraca.
Mas, com o avanço da Ciência e dos tratamentos, chegou-se à conclusão de que o alcoolismo é uma doença, potencialmente forte e destruidora do caráter do indivíduo, que faz de tudo para ter satisfeita a sua vontade de beber: mente, rouba, trai, seduz.

O alcoolismo gera deterioração psicológica e física. O indivíduo, aos poucos, pela perda dos neurônios, tem sua capacidade mental reduzida, descuida-se da sua apresentação, torna-se impontual e tem a concentração nas atividades corriqueiras limitada.
Para esta doença não há cura, o que existe é um tratamento ininterrupto, a fim de que jamais ocorra novamente o consumo, sob risco de retornar todo o prazer em sorver os alcoólicos, colocando a perder todo o tratamento já realizado.

O álcool e a sociedade
Impulsionado pelos costumes sociais, pela tradição das festas e comemorações múltiplas, o homem não se dá conta de que o álcool é um dos maiores males que existem na face da Terra. É agente impulsionador da violência, possui inúmeras doenças atreladas ao seu uso abusivo, e está entranhado em quase todas as ocasiões em que um grupo humano se reúne, como se fosse impossível conversar, trocar ideias, tomar decisões na vida particular ou em sociedade, sem estar com um copo na mão.
Aliado ao baixo custo de produção, tornando-o uma droga acessível a qualquer grupo social, e às políticas de governo pouco eficazes no combate ao seu consumo indiscriminado, ele se torna um verdadeiro destruidor de vidas, de carreiras e da sociedade.

Considerações
Se o indivíduo bebe uma vez por semana, é um bebedor social; se de três a quatro vezes, é um bebedor excessivo; mas se bebe todos os dias, é considerado bebedor dependente.Nem todo bebedor social vai ser um bebedor dependente, porém todo dependente, um dia, já foi bebedor social. Na fase da dependência, ele dificilmente sairá sem ajuda; é preciso solicitar auxílio a parentes, amigos e especialistas.
A maior dificuldade de se combater o uso abusivo de alcoólicos está em ser o álcool uma droga socialmente aceita. A maioria das pessoas tem o seu primeiro contato com o álcool dentro do próprio lar.

O álcool e o Espírito imortal
Joanna de Ângelis nos alerta que o uso de alcoólicos reflete o declínio dos valores espirituais da sociedade, sendo aceito como hábito social. Enfatiza que a viciação alcoólica inicia-se pelo aperitivo inocente, repete-se através do hábito social, impõe-se aos poucos como necessidade e converte-se em dominação absoluta pela dependência.
Alerta também que a desencarnação se dá através do suicídio indireto, graças à sobrecarga destrutiva que o dependente de álcool depõe sobre o corpo físico.1
Os efeitos do consumo desta substância transcendem os umbrais da morte, vão além dos danos causados ao corpo físico, instrumento de trabalho da alma reencarnada, que o devolve à terra após o desenlace, a morte. Esta substância deixa inúmeras marcas no perispírito e na mente do dependente alcoólico, que se refletirão na próxima encarnação.
Da análise do texto de Manoel P. de Miranda no livro Nas Fronteiras da Loucura, psicografia de Divaldo P. Franco, podemos concluir que a intoxicação alcoólica traz os seguintes prejuízos a quem dela se torna dependente:

1. Libera toxinas que impregnam o perispírito;
2. Introduz impurezas amortecendo as vibrações;
3. Entorpecimento psíquico;
4. Insensibilidade ao tratamento espiritual;
5. A dependência prossegue depois da morte;
6. As lesões do corpo físico refletem-se no corpo espiritual;
7. O perispírito imprime as lesões nas futuras organizações fisiológicas;
8. O perispírito plasma no novo corpo físico a predisposição orgânica.

Segundo o autor espiritual, o alcoolista se transforma em perigoso instrumento dos Espíritos inferiores, pois alimenta a si mesmo e a dois tipos de entidades que o obsidiam: os viciados, que se alimentam dos alcoólicos, e os que se aproveitam da fraqueza do obsidiado.2

Se pudéssemos visualizar um ambiente onde se consomem substâncias alcoólicas, seja um bar, uma festa ou no próprio lar, estaríamos a observar diversas entidades espirituais viciadas em álcool a sorverem fluidos alcoólicos que saem das vísceras dos bebedores. Por isso é que muitas vezes a propensão para começar ou continuar a beber é extremamente forte, pois há um Espírito induzindo-o constantemente ao consumo, o qual somente desta forma consegue ter sua vontade saciada, tendo em vista não ser possível ao Espírito desencarnado o consumo direto da substância.

Neste contexto, Emmanuel nos esclarece que:
O viciado ao alimentar o vício dessas entidades que a ele se apegam, para usufruir das mesmas inalações inebriantes, através de um processo de simbiose em níveis vibratórios, coleta em seu prejuízo as impregnações fluídicas maléficas daqueles, deixando o viciado enfermiço, triste, grosseiro, infeliz, preso à vontade de entidades inferiores, sem o domínio da consciência dos seus verdadeiros desejos.

Como se manter longe das drogas?
Cultive um bom ambiente familiar, tenha em seu lar a visualização de um local de aprendizado para a vivência no mundo exterior, na vida em sociedade. Segundo Emmanuel, no livro O Consolador, questão 110, Ed. FEB, [...] a melhor escola [de preparação das almas reencarnadas na Terra] ainda é o lar, onde a criatura deve receber as bases do sentimento e do caráter.
Se conheces alguém que faça uso abusivo ou é dependente de álcool, oferece-lhe ajuda através da Casa Espírita, onde ele poderá encontrar diversos tratamentos que o conduzirão a uma posição favorável ao não prosseguimento do uso, tais como: o passe, a água fluidificada, as reuniões de desobsessão, as preces e os ensinamentos, com base no Evangelho de Jesus, encaminhando-o a uma instituição especializada no tratamento de alcoolistas, para que estas terapias, em conjunto, consigam auxiliá-lo em sua recuperação. Lembrando sempre que é imprescindível o acompanhamento médico, e que o tratamento ambulatorial jamais deve ser interrompido

Bibliografia:
www.sebemnet.org.br; por Roberto Carlos Fonseca.
Inteligência. Qual o tamanho da sua? Revista Superinteressante, ano 22, n. 8, ago. 2008. São Paulo: Editora Abril S/A.
Palestra realizada pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande – Centro Regional de Estudos, Recuperação e Prevenção de Dependentes Químicos.
SANTOS, Rosa Maria Silvestre. “A prevenção de drogas à luz da ciência e da doutrina espírita – Reflexões para jovens e educadores”. Apostila.
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Secretaria Nacional Antidrogas. Prevenção ao uso indevido de drogas: Curso de Capacitação para Conselheiros Municipais. Brasília: 2008.
Sites pesquisados: a href="http://www.senad.gov.br>">www.senad.gov.br>;; a href="http://www.cebrid.epm.br>">www.cebrid.epm.br>;. VILELLA, Ana Luisa Miranda. “Drogas”. Apostila.
1 FRANCO, Divaldo P. Após a tempestade. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 8. ed. Salvador (BA): LEAL, 1985. Cap. 9, Viciação alcoólica, p. 49.
IdemNas fronteiras da loucura. Pelo Espírito Manoel P. de Miranda. Salvador, BA: LEAL, 1982.Cap. 11, Efeitos das drogas,p. 88.

sábado, 5 de janeiro de 2013

A RESPONSABILIDADE DO ESPÍRITA NO CONTEXTO ATUAL

O Espírita é diferente? Por quê e em quê?

Façamos uma retrospectiva de como era a sociedade na época em que Allan Kardec iniciou a grande tarefa de Codificar o Espiritismo e a luta inicial da sua divulgação.
Os homens naquela época, principalmente em Paris, França, eram voltados ao aculturamento geral através das Ciências, Artes e Literatura, era o movimento ideal para a eclosão da Verdade sob a luz da Razão. Segundo Kardec a força mais poderosa contrária à Doutrina Espírita era o Materialismo, a filosofia de Nietzsche, o niilismo que rompe os verdadeiros laços de solidariedade e fraternidade, em que se fundam as relações sociais.

Allan Kardec, apesar disso, analisando a força da verdade, trazida pelos Espíritos, coloca em “A Gênese”, cap. 18 – Os tempos são chegados - , que a geração futura traria com muita força esses conhecimentos que beneficiariam a humanidade e isso destruiria o Materialismo, “O Espiritismo será uma alavanca impulsionando a evolução da humanidade”, dizendo ainda “Em tal estado de coisas o que poderão fazer aqueles que quiserem opor-se ao Espiritismo.”
O homem moderno encontra hoje muitas dificuldades para moralizar-se: as grandes descobertas, o avanço científico e tecnológico, o consumismo desvairado, a “sexolatria” e a ciência médica materialista não conseguirão ajudar, mas sim confundi-lo.
Todo esse adiantamento faz com que ele seja tomado pelo orgulho e o orgulho, por sua vez, faz com que se julgue maior que Deus. Desafia-O criando com isso embaraços na sua caminhada evolutiva.

Dirão alguns e a pergunta, “O Espírita é diferente?”, respondemos “Sim, iguais mas diferentes”. São iguais espíritos em evolução como todos, com as mesmas dificuldades e problemas, portanto não são diferentes, mas devem agir de forma diferente, ou como dizia Paulo de Tarso “Viver no Mundo, sem pertencer ao Mundo”. Juvanir Borges de Souza, no seu livro Tempo de Transição, coloca que “a Doutrina Espírita não transforma os caracteres dos seus profitentes por processos mágicos”, para receber sua benéfica influência tornam-se necessárias duas iniciativas individuais, intransferíveis: aceitá-la espontaneamente e praticá-la na medida do possível, cuidando, inclusive, da pureza doutrinária e de nós mesmos. Paulo, em uma carta a Timóteo escreve “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina: persevera nestas coisas porque fazendo isto te salvarás, tanto a ti mesmo, quanto aos que te ouvem.”, e acrescentamos, aos que vêem também.

Falta ainda a uma grande parte dos espíritas a verdadeira fé. Aceitação das provas sem queixas e revolta, o verdadeiro conhecimento do Espiritismo no seu tríplice aspecto – Religioso, Filosófico e Científico.

Alguns preocupam-se apenas com os aspectos científicos, outros com os filosóficos e tendo àqueles que se preocupam com a mística religiosa.

É importante conhecer a si mesmo e usar a ação moralizadora do Cristo. Não somos diferentes, mas devemos agir de acordo com a ética comportamental que Jesus nos legou. Vivendo plenamente com alegria dentro dos ensinamentos da Boa Nova.