segunda-feira, 11 de abril de 2011

  Trabalho em Grupo

Dentre vários requisitos recomendáveis para o sucesso de um grupo de trabalho gostamos de destacar a HUMILDADE, DISCIPLINA E A UNIÃO. Quando chegamos para o trabalho com Jesus os nossos títulos, posição social e nível cultural devem dar lugar a boa vontade de servir, aprender e conviver fraternalmente sem a pretensão de escolher tarefas, aceitando com humildade as que nos são oferecidas e trabalhar com muita dedicação. Lembrando André Luiz: “Quando o trabalhador está pronto, o trabalho aparece’’.
Receber as pessoas no grupo como elas são, ou seja, acolhendo-as no trabalho com suas virtudes, defeitos e deficiências é uma demonstração sincera de humildade, pois sabemos que o próprio trabalho, os conhecimentos, as orientações e a troca de experiências com as outras pessoas do grupo, permitirão a integração dos novos companheiros.
Necessário se faz o cuidado com a “ empolgação inicial ” quando abraçamos um trabalho. Cabe a liderança do grupo a orientação neste sentido pois ocorre, às vezes, um início muito empolgado com muitas tarefas e, com o passar do tempo, verificamos que dividimos mal o nosso tempo esquecendo a necessidade da nossa presença e participação na família, na escola, no lazer e no trabalho que garante o nosso sustento.
Com a disciplina vamos aprender a importância da hierarquia e, a obediência das normas estabelecidas, que orientam os procedimentos e os comportamentos, levará o grupo a alcançar resultados de qualidade e a continuidade do trabalho.
O livro Diálogo com as Sombras nos alerta para os difíceis aspectos da adaptação e convivência no grupo em função dos sentimentos de simpatia e antipatia, em especial o ciúme, mostrando que a decisão de se afastar alguém do trabalho é uma tarefa delicada e que devemos tomar muito cuidado para que não haja precipitação nem personalismo autoritário na decisão final, devedo, sempre, buscar um consenso pois, muita das vezes, uma pessoa não está correspondendo porque está passando momentos complicados na sua vida, mas o que ela já fez e a sua dedicação devem ser lembrados e considerados.
A prática da tolerância, sem conivência, é fundamental e que não nos esqueçamos uma lição de liderança de João, O Evangelhista, quando alertou que a indisciplina tem o seu início no instante que começa a “brotar” a insatisfação em um ou mais elementos do grupo.
A união no grupo faz superar muitas dificuldades que sempre aparecem e cabe àqueles que tem mais conhecimento e experiência ajudar os que tem menos. Unidos, os participantes de um grupo terão sempre com eles a presença da motivação, ingrediente indispensável no resultado do trabalho.
Termino esta mensagem lembrando que nós, trabalhadores da última hora, que já lemos ou ouvimos esta lição, devemos estar sempre atentos pois retornar ao “banco da praça” é muito triste e um temível adversário dos trabalhadores do bem, o desânimo, está sempre querendo, através da discórdia e da desarmonia levar o trabalhador de Jesus a desistência.
Trabalhando, então, com humildade, disciplina e união voltamos a lembrar André Luiz em mais um alerta para nós: “Nenhum trabalho do BEM será realizado sem dificuldades”.
Muita Paz.
(Autor: José Inácio)