segunda-feira, 28 de janeiro de 2013







A FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO RIO GRANDE 

DO SUL – FERGS SOLIDARIZA-SE COM 

TODOS OS ENVOLVIDOS NO INCÊNDIO EM

 SANTA MARIA

A Federação Espírita do Rio Grande do Sul e todo o Movimento Espírita Gaúcho 
solidarizam-se com todos os irmãos envolvidos no incêndio ocorrido na casa noturna
 Kiss, em Santa Maria/RS. 
Unimo-nos em rogativas a Deus, a Jesus e aos benfeitores espirituais, somando
 nossos pensamentos e expressando nossa solidariedade, confiantes na acolhida 
misericordiosa de todos, bem como no consolo e fortalecimento das famílias envolvidas
 através da fé, do esclarecimento e da união.

As instituições e os trabalhadores espíritas de Santa Maria/RS somam-se aos 
voluntários que auxiliam, neste momento, nos mais diversos postos de trabalho. 
As instituições Lar de Joaquina (Av. Presidente Vargas, nº 1920, Fone 55 32213197) 
e Abrigo Espírita Oscar José Pithan (Rua Sílvio Romero, nº 413, Bairro Chácara das
 Flores, Fone 55 32216460) estão mantendo plantão de atendimento fraterno para 
todas as pessoas que desejem uma conversa privativa, esclarecimento, consolo 
e acolhimento.

Conclamamos a todos para perseverarmos em prece e em todas as ações que
 se façam necessárias para a vivência plena e verdadeira do amor, auxiliando 
com serenidade, equilíbrio e confiança aos nossos irmãos santamarienses e a 
todos quanto a Providência Divina nos permitir.

Aproveitando a mensagem lúcida e fraterna da Federação Espírita Brasileira, 
sugerimos a leitura da mensagem ditada pelo Espírito Emmanuel a Francisco 
Cândido Xavier:

Desencarnações Coletivas (Emmanuel)

Sendo Deus a Bondade Infinita, por que permite a morte aflitiva de tantas
 pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos dos grandes incêndios?

(Pergunta endereçada a Emmanuel por algumas dezenas de pessoas em reunião
 pública, na noite de 23-2-1972, em Uberaba, Minas).

RESPOSTA:

Realmente reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliado à Justiça Perfeita. E o 
Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, 
convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador
 de si próprio.

Quando retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas 
responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos
 passados e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente.

É assim que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados 
para a redenção múltipla.

***

Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades
 na volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime 
de encontro marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos.

Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito
 pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de 
pidemias arrasadoras.

Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania
 do ouro e dopoder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano
 Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em 
acontecimentos de sangue e lágrimas.

Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidade na conquista de presas
 fáceis, em nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o
 retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis 
sem a reencarnação.

***

Criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a 
extinguir-lhe as conseqüências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços 
e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre 
mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança.

É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira 
com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e 
valorizar a vida.

***

Lamentemos sem desespero, quantos se fizerem vítimas de desastres que nos
 confrangem a alma. A dor de todos eles é a nossa dor. Os problemas com que se
 defrontaram são igualmente nossos.

Não nos esqueçamos, porém, de que nunca estamos sem a presença de Misericórdia
 Divina junto às ocorrências da Divina Justiça, que o sofrimento é invariavelmente 
reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo se renova para o bem de todos
 e que Deus nos concede sempre o melhor.

(Transcrito do livro: XAVIER, Francisco C. Autores diversos. Chico Xavier pede licença.
 S.Bernardo do Campo: Ed. GEEM. Cap. 19).